quarta-feira, 9 de março de 2011

Quarta-feira de cinzas


Eu achava que na quarta-feira de cinzas tudo voltava ao normal. Teoricamente sim. Hoje, ao contrário da maioria dos meus conterrâneos, eu saí de casa. O comércio estava praticamente todo fechado. E também não tinha muito camelô. Muitos, mas muitos mesmo (!), turistas andavam nas ruas.
Turistas. Para eles, a cidade é atração. Para mim, eles são a atração. Eu gosto desse movimento na cidade. Acho tão engraçadas suas expressões abobalhadas diante das igrejas, do elevador Lacerda, dos artesanatos, das baianas de acarajé, dos capoeiristas. Para eles, tudo aqui é exótico! Para mim, eles é que são exóticos. Os estrangeiros, principalmente, fazem umas caras e bocas quando pegam o elevador que me induzem a pensar que eles nunca entraram num elevador rs.
Saí para assistir "Bruna Surfistinha" (sobre o filme, deixei um comentário no post referente), e os shoppings estavam abertos. Não dei viagem perdida! Mas enquanto não chegava a hora da sessão que eu ia assistir, precisava passar o tempo. Hoje seria um dia ótimo para olhar vitrines e fazer compras, se tivesse dinheiro. Shoppings vazios onde você podia circular sem ter que ficar desviando das pessoas para não esbarrar nelas. E o melhor: adesivos enormes com o comando "Promoção" / "Liquidação" rs. Mas eu não fui para comprar e, felizmente, sou muito disciplinada com o uso do cartão de crédito.
Quem pensa "ninguém vai a uma biblioteca na quarta-feira de cinzas", engana-se! Eu fui! Amo aquela biblioteca, especialmente. Pensa que a encontrei aberta? Eu devia ter pensado "ninguém vai à biblioteca na quarta-feira de cinzas".

2 comentários:

  1. Olá lhe fiz uma visita

    Me visite quando puder

    http://verdorinvisivel.blogspot.com/

    http://tinhahquedizer.blogspot.com/

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  2. Querido escritor, há um presente para ti no meu blog Lectando-me! Se quiser, pegue-o, pois foi feito com carinho para ti.
    Abraço,
    Jasanf.

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