quarta-feira, 20 de julho de 2011

Estava numa investigação muito emocionante! Lembro que já quis ser detetive profissional quando criança.
Ainda há pouco só podia dizer que era uma suspeita de traição. Não podia dar "nomes aos bois". Ahh e eu fiquei feliz porque me permitiram investigar! Poderiam ter chamado o Sherlock Holmes...
Também me permitiram tornar público o final da investigação, e já cheguei ao fim dela. Receio não ter o que dizer. Mas ele dá por certa a traição. Não sei de onde vem tanta certeza. São só indícios, nada mais.
O caso já passou por muitas mãos, e, das que conheço, ainda não vi um parecer que terminasse com ponto final. Eu mesma o examinei com bastante atenção, e sinto encerrar com uma interrogação. Tudo que ameaça ser prova é insuficiente.
Afinal, Capitu traiu, ou não, Bentinho?

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ah, quero contar uma coisa. Faz tempo que li "Je t'aime d'amour" num romance qualquer. E daí? Em português ninguém diz "eu te amo de amor".
Eu e a minha paixão pelas palavras... Muito simples: o verbo "aimer" é também usado para dizer que gosta. Ex.: J'aime bleue (Eu gosto de azul). Então, quando o "aime" significa verdadeiramente "amo", digo "aime d'amour."
O ser humano é a coisa mais estranha do universo. Não raro encontro pessoas que me acalmam só por existirem; não preciso conhecê-las, nem mesmo saber seus nomes. Outras pessoas adoecem a gente. "Gripei" e tô sentindo dificuldade para respirar. Não interessa quem, mas se quer saber o que me adoece, eu digo: injustiça, preconceito, sadismo...