domingo, 26 de dezembro de 2010

Concerteza tá errado!!

Hahahahahahahaha! A falta de aspas no título foi proposital.
Bem, vou direto ao assunto! Eu não gosto de bancar a chatonilda, até porque faço minhas as palavras do linguista Marcos Bagno: não há erro quando há entendimento; o que acontece é só um desvio da gramática normativa.
Mas uma coisa é preciso ser lembrada: a linguagem escrita e a falada têm pouco em comum. Sim! Acredite! Poucos são os "erros" que elas compartilham. Eu digo "concerteza" e quem vai ousar dizer que eu falei errado?! Ou que eu desviei da gramática normativa?! Não há erro! Mas se eu escrevo "concerteza", ahhh concerteza eu desviei!! Com certeza é separado!
Ok! Eu não tenho formação em Letras, e nem "bala na agulha" para disparar as regras em que se baseiam esses múltiplos portugueses. Mas como todos nós temos pontos fortes e fracos, aptidões e dificuldades, a língua portuguesa é um dos campos onde encontro satisfação. Não domínio. Satisfação. Eu detesto dizer isso e quero estar errada, mas... concerteza é comum demais nas redes virtuais rsrs. Sem mais.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Eu não gosto de Natal


O Natal para mim será sempre um paradoxo. Jesus que me perdoe, mas Natal não combina com ele. Tenho a impressão que Natal resulta sempre em sobras. Sobram dívidas, falsos votos, e sempre uns ossinhos de peru para o "xolinha"; tudo distribuído meio que aleatoriamente, levianamente. E mais sobras. "Sobra tanta falta". Faltam votos, sorrisos, tempo... Enquanto isso, pessoas lentamente se produzem para inaugurar a roupa nova. E um make up perfeito para disfarçar toda a indiferença enrugada em 364 dias. Sem felicitações, por favor! Quem sabe amanhã... Todo ano quero subtrair o Natal do meu calendário. E só.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Olga


Hoje assisti o filme "OLGA" mais uma vez. Não lembro de ter chorado tanto na primeira. Me parece que hoje estive especialmente atenta ao filme.
Inegável é que o filme conta com muitas cenas merecedoras de comentários, inclusive selecionei uma imagem de uma cena que gosto muito! Não é sempre que você vê uma mulher ganhando um vestido costurado pelo companheiro rs... Mas, por hora, duas cenas me inspiraram a escrever esse post tão curto. Duas cenas de sexo. Rááá!! Não, não sou uma pervertida ninfomaníaca.
Não destaquei nenhuma especificidade. As cenas me chamaram atenção justamente pelo que têm em comum. Estão entre as cenas mais carregadas de pureza e candura que já vi em um filme; aliás, não lembro de outras tão "imaculadas". Os atores Caco Ciocler e Camila Morgado vestindo Luís Carlos Prestes e Olga Benário, respectivamente, pareciam crianças curiosas se tocando, um cuidado sobrenatural. Não sei explicar direito, creio. Uma coisa meio transcendental.
A quem ainda não viu o filme, fica a indicação; a quem já viu, assista outra vez.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Soteropolitanos sem Salvador

Cidade falida. É um (mili)metrô que não fica pronto nunca, um conglomerado de viadutos cortando a Rótula do Abacaxi, um projeto cruel de ponte com a ilha de Itaparica, um governo vendido para as grandes imobiliárias, segregação, shoppings caros e inúteis, fumaça, poeira, trânsito louco, alfhas e hortos invasores. Caos é o segundo nome de Salvador.
Começo pelo que atualmente acredito ser um dos maiores problemas que a prefeitura se nega a resolver: transporte público.