sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Seu sobrenome é Intensidade. Quando alegre, intensidade; quando triste, intensidade em dobro. 
Alimenta a melancolia como ninguém. Chora e pinga as lágrimas na salada - 'fica melhor que vinagre', ele diz. 
Desconfio que ele tem tara por depressão. Continua lindo!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Definição de amor para crianças, por Jô Soares

Matou o cupido em legítima defesa. Foi absolvida.

sábado, 1 de outubro de 2011

Ele é todo blindado. Não sente medo, e nunca conheceu o amor. Seu coração sempre constante e calmo; suas mãos secas, nunca suaram; não sente arrepio, e não perde a voz. Ele é todo blindado.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Eu sou uma escritora não praticante.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

"Finalmente percebi que devo fazer os deveres de escola para não ficar ignorante, para continuar com a vida, para me tornar uma jornalista, porque é isso que desejo! Eu sei que posso escrever. Algumas de minhas histórias são boas, minhas descrições do Anexo Secreto são bem humoradas, boa parte do meu diário é vivo e interessante, mas... resta saber se realmente tenho talento." - Anne Frank

Já falei sobre a minha leitura d'O Diário de Anne Frank. Esse post não é para comentá-lo outra vez, embora eu não me canse de falar da Anne.
Hoje, 15 de agosto, voltei às aulas na universidade para o início do meu 4º semestre. Não, eu ainda não estou na metade do curso. E como é custoso isso aqui! Não me refiro somente às despesas, isso também, mas não apenas. Eu gosto da minha formação, é verdade, e não penso em mudar de curso. Mas mesmo os estudantes mais apaixonados vivenciam um período de desencanto. Paralelamente aos meus projetos de futura cientista social, sigo com os meus rascunhos literários. E hoje, a sensação quanto à universidade é essa da Anne: "devo fazer os deveres da escola..."

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Eu corro atrás do tempo. Paro os ponteiros, viro a ampulheta compulsivamente e a noite já não é o fim, é só o dia com preguiça de começar de novo. Só isso.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Hoje eu quero viajar pra qualquer lugar onde não funcione celular, nem tenha internet, nem eletricidade. Um lugar onde as casas sejam distantes umas das outras, e tenham varanda. Quero comer beijú à noite e brincar passando a mão pelo fogo do candeeiro e fazer sombras na parede.
Um lugar longe do litoral, onde à noite faça frio de verdade. Quero ouvir música no rádio de pilha, e pedir a bênção a qualquer mais velho que encontrar. Quero a estrada de terra, quero quebrar licuri, ouvir a dona dizer que precisa 'barrer' o terreiro... hoje eu quero tudo isso.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Estava numa investigação muito emocionante! Lembro que já quis ser detetive profissional quando criança.
Ainda há pouco só podia dizer que era uma suspeita de traição. Não podia dar "nomes aos bois". Ahh e eu fiquei feliz porque me permitiram investigar! Poderiam ter chamado o Sherlock Holmes...
Também me permitiram tornar público o final da investigação, e já cheguei ao fim dela. Receio não ter o que dizer. Mas ele dá por certa a traição. Não sei de onde vem tanta certeza. São só indícios, nada mais.
O caso já passou por muitas mãos, e, das que conheço, ainda não vi um parecer que terminasse com ponto final. Eu mesma o examinei com bastante atenção, e sinto encerrar com uma interrogação. Tudo que ameaça ser prova é insuficiente.
Afinal, Capitu traiu, ou não, Bentinho?

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ah, quero contar uma coisa. Faz tempo que li "Je t'aime d'amour" num romance qualquer. E daí? Em português ninguém diz "eu te amo de amor".
Eu e a minha paixão pelas palavras... Muito simples: o verbo "aimer" é também usado para dizer que gosta. Ex.: J'aime bleue (Eu gosto de azul). Então, quando o "aime" significa verdadeiramente "amo", digo "aime d'amour."
O ser humano é a coisa mais estranha do universo. Não raro encontro pessoas que me acalmam só por existirem; não preciso conhecê-las, nem mesmo saber seus nomes. Outras pessoas adoecem a gente. "Gripei" e tô sentindo dificuldade para respirar. Não interessa quem, mas se quer saber o que me adoece, eu digo: injustiça, preconceito, sadismo...

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Mais 12 horas, por favor!



Querido Cronos,

Só preciso de mais 12 horas por dia e resolveria tudo, eu acho. Eu quero um relógio de dar corda! Quero esquecer de dar corda, e então ainda será cedo... sempre! 
As ideias chacoalham aqui na caixola e eu nem tenho tempo para dar a atenção que elas merecem. Pior: elas começam a se perder aqui dentro. Mas darei um jeito nisso tão logo conseguir tempo. Essa é a parte ruim do negócio: quando terei tempo?
As ideias até podem se esconder - e eu espero que elas se escondam na memória de longo prazo -, mas tenho tanta coisa pra contar que será muito azar se tudo fugir na hora em que eu tiver com dedos a postos.
Por enquanto, só posso me justificar pela ausência. Ausência derivada da tua falta de misericórdia. Ó Cronos, por que me castigas?

Sobre o Tempo - Pato Fu

"Tempo amigo seja legal
Conto contigo pela madrugada
Só me derrube no final


Ps.: Cronos é o deus do tempo, segundo a mitologia grega.

sábado, 9 de abril de 2011

Quem sou eu


Data de nascimento, música preferida, comida preferida, filme preferido, livro preferido, escolaridade, profissão, estado civil. Tudo muito fácil de responder: dados sóciodemográficos e gostos pessoais. O difícil mesmo geralmente fica por último. Uma caixa de texto, dedos ansiosos, pensamentos desordenados. É a hora de preencher o "quem sou eu" do perfil!
Digita, apaga, digita, apaga. Hmmm. Zzzz. E nada! Uma busca bêbada por perfis prontos, músicas, trechos de poesia, de livros, ou as frases mais clichês - ainda que geniais - que existem, a exemplo de "sei que nada sei", de Sócrates e "penso, logo existo", de Descartes. Os filósofos estão em alta.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

what's in your head?

Talvez todos nós sejamos assassinos em potencial. Acontece que existem elementos que acentuam isso em algumas pessoas. Acho que é por aí, mas quero muito estar errada!




Zombie - The Cranberries                                [Tradução] Zumbi

Another head hangs lowly                                                   Outra cabeça se inclina humildemente...
Child is slowly taken                                                               Uma criança é lentamente tomada
And the violence caused such silence                            E a violência causou tal silêncio
Who are we mistaken?                                                           A quem estamos enganando?

But you see, it's not me, it's not my family                    Mas veja bem, não é comigo, não é a minha família
In your head, in your head they are fighting               Na sua cabeça, na sua cabeça eles estão lutando
With their tanks and their bombs                                     Com seus tanques e suas bombas
And their bones and their guns                                         E seus ossos e suas armas
In your head, in your head, they are crying...            Na sua cabeça, na sua cabeça, eles estão chorando

In your head, in your head                                                 Na sua cabeça, na sua cabeça
Zombie, zombie, zombie hey, hey                                   Zumbi, zumbi, zumbi hey, hey
What's in your head? In your head                                  O que há na sua cabeça? Na sua cabeça...
Zombie, zombie, zombie?                                                    Zumbi, zumbi, zumbi?
Hey, hey, hey, oh, dou, dou, dou, dou, dou...             Ei, ei, ei, oh, dou, dou, dou, dou, dou ...

Another mother's breaking                                                 Outra mãe está desmoronando
Heart is taking over                                                                Seu coração é tomado
When the violence causes silence                                    Quando a violência causa silêncio...
We must be mistaken                                                             Nós devemos estar enganados

It's the same old theme since nineteen-sixteen          É o mesmo velho tema desde 1916
In your head, in your head they're still fighting         Na sua cabeça, na sua cabeça eles ainda estão lutando
With their tanks and their bombs                                     Com seus tanques e bombas
And their bones and their guns                                         E seus ossos e suas armas
In your head, in your head, they are dying...             Na sua cabeça, na sua cabeça, eles estão morrendo...

In your head, in your head                                                 Na sua cabeça, na sua cabeça
Zombie, zombie, zombie                                                      Zumbi, zumbi, zumbi
Hey, hey. What's in your head Hey, hey.                       Hey, hey. O que tem na sua cabeça hey hey.
In your head                                                                              Na sua cabeça
Zombie, zombie, zombie?                                                     Zumbi, zumbi, zumbi?
Hey, hey, hey, oh, oh, oh                                                     Hey, hey, hey, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh, hey, oh, ya, ya-a...                                   Oh, oh, oh, oh, hey, oh, ya, ya-a...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

1º de abril...

... passou, você não viu! Rsrs. Eu não sou boa com essas pegadinhas, começo a dar risada e ninguém acredita. Mas hoje preguei uma peça em meu pai. Uma clássica!! Sabe aquela da camisa suja? Você aponta para a camisa e diz que tá suja; quando a pessoa olha para a suposta sujeira, você diz: "1º de abril! Passou, você não viu!" Kkkk.
Qual a lorota mais criativa que você já disse e/ou ouviu no dia da mentira?

Salvador, 462 anos

CARTA DE UM CORDELISTA BAIANO AO PREFEITO JOÃO HENRIQUE
(462 anos de Salvador)
 
Meu querido João Henrique
Prefeito de Salvador
Eu escrevo essa cartinha
Para traduzir o clamor
Que não é somente meu
Mas de todo o eleitor.
II
Não escrevo com rancor
Nem busco aqui confusão
Falo pela maioria
Da nossa população
Que quer ver nossa cidade
Em melhor situação.
III
Não vou aqui relatar
Tudo detalhadamente
Quero apenas atentar
Para o desmando presente
De coisas essenciais
Dessa cidade carente.

quinta-feira, 31 de março de 2011


Você consegue ver o "invisível"? Olhe outra vez, sem pressa, e descubra o que está nu. Andava depressa até ver essa cena. Parei. Meio atarantada, a minha reação foi tirar a câmera da bolsa e fotografar. Se é que tem algum valor, agora ela saiu do meu HD e é pública para quem for capaz de clicar e ampliar a imagem.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Quarta-feira de cinzas


Eu achava que na quarta-feira de cinzas tudo voltava ao normal. Teoricamente sim. Hoje, ao contrário da maioria dos meus conterrâneos, eu saí de casa. O comércio estava praticamente todo fechado. E também não tinha muito camelô. Muitos, mas muitos mesmo (!), turistas andavam nas ruas.
Turistas. Para eles, a cidade é atração. Para mim, eles são a atração. Eu gosto desse movimento na cidade. Acho tão engraçadas suas expressões abobalhadas diante das igrejas, do elevador Lacerda, dos artesanatos, das baianas de acarajé, dos capoeiristas. Para eles, tudo aqui é exótico! Para mim, eles é que são exóticos. Os estrangeiros, principalmente, fazem umas caras e bocas quando pegam o elevador que me induzem a pensar que eles nunca entraram num elevador rs.
Saí para assistir "Bruna Surfistinha" (sobre o filme, deixei um comentário no post referente), e os shoppings estavam abertos. Não dei viagem perdida! Mas enquanto não chegava a hora da sessão que eu ia assistir, precisava passar o tempo. Hoje seria um dia ótimo para olhar vitrines e fazer compras, se tivesse dinheiro. Shoppings vazios onde você podia circular sem ter que ficar desviando das pessoas para não esbarrar nelas. E o melhor: adesivos enormes com o comando "Promoção" / "Liquidação" rs. Mas eu não fui para comprar e, felizmente, sou muito disciplinada com o uso do cartão de crédito.
Quem pensa "ninguém vai a uma biblioteca na quarta-feira de cinzas", engana-se! Eu fui! Amo aquela biblioteca, especialmente. Pensa que a encontrei aberta? Eu devia ter pensado "ninguém vai à biblioteca na quarta-feira de cinzas".

sábado, 5 de março de 2011

Ultimamente...

...ando a me vangloriar de umas coisinhas que aprendi a fazer. São coisas bobas, mas parece que descobri a cura do câncer.
Tenho falado sozinha com muito mais frequência. Eu gosto de falar sozinha - gosto mesmo! -, mas sinto que algumas coisas eu queria contar para alguém além de mim mesma, mas olho para os lados e de repente vejo que os amigos não estão mais aqui, e que as pessoas às quais me refiro quando digo "amigos" há muito já não são.
Essa coisa de entender que "amigos vão e vêm" ainda é muito difícil para mim. Difícil aceitar que eles vão, porque os que vêm são outros e são sempre bem vindos, mas é triste pensar que eles poderão ir também.
A internet não me favorece. Que graça tem conversar pelo msn, quando não se pode ver as expressões faciais, o franzir da testa, o queixo caindo, olhos arregalando-se, o rosto corando? Ahh, isso fala tanta coisa que não se traduz. As coisas vão acontecendo e vem uma vontade enorme de contar. Por n motivos que você não consegue entender como foram capazes de atrapalhar um encontro com seus amigos, o tal encontro é adiado, e adiado, e adiado. Tarda tanto que você perde a vontade de contar. O legal é contar quando a coisa ainda tá recente, efervescente, igual a comida: depois que esfria, você perde a vontade de comer.
Falo sozinha e sinto que me basto. Deveria até estar feliz, e às vezes tenho uns acessos súbitos de felicidade, por essa pseudo-autosuficiência. Mas já entendi a dinâmica da vida: as pessoas mais interessantes são as que corresponderão, e as outras? com o tempo, deixarão de fazer falta. Enquanto isso, que fazer?

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Bruna Surfistinha


Há duas semanas, passei na frente do cinema com um colega e vimos o banner do filme "Bruna Surfistinha". Ele disse: "Vamos ver?" Nem pensei duas vezes, disse um sonoro e convicto "NÃO!" Ele começou um discurso sobre preconceito etc e tal. Golpe baixo! "Mas Lai, você, futura socióloga..." disse ele. Ah, até acho isso engraçado. Algumas pessoas esquecem que também sou gente rs. Essa coisa de "você, futura socióloga" já  está gasta, e as pessoas estão sem criatividade para novos argumentos comigo. Mas voltando ao filme, me despedi do tal colega ainda certa de que não veria.
Uma semana depois, assisti a entrevista da Raquel Pacheco no programa de Marília Gabriela. A própria Raquel me convenceu! Continuo com o pensamento de antes. Mas  quando o programa acabou, não sabia o que pensar dela, apenas que deveria ver o filme; achei legal mudar de ideia! E você, me conte, já viu o filme? O que achou? E sobre os profissionais do sexo, qual o seu (pre)conceito?

...não sei cozinhar; danço sem medo de parecer ridícula; algumas crises existenciais; falo pelos cotovelos; minha cor preferida é azul; gosto do bucolismo do interior; fui rainha da primavera na escola; sou a filha do meio; amo frutos do mar; não tenho coleções; guardo recortes de revistas; já quis ser astronauta; se eu fosse uma flor, seria um girassol...


Ps.: Coisa chata esse nome aí bem no meio do mural. Alguém sabe como tirar isso, ou outro programa mais discreto? rs

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Só um dedinho

Você já deve ter percebido que eu não me apego muito a templates; estou sempre dando uma cara nova ao Dedinho de Prosa. Há quem ache que isso não é legal, que descaracteriza etc, etc. Eu não vejo problemas. Depende muito do que se trata. Se for um blog empresarial, não é interessante mudanças frequentes, mas como não é, mudo quando tiver vontade! Não sou designer, nem nada. Vou testando aqueles planos de fundo manjados do Blogger, enjoo e depois mudo outra vez.
Marcadores. Acho marcadores um barato! Facilitam um monte a vida do leitor quando se está procurando uma coisa específica. Maaaas no Dedinho parece que não facilitam muito hahahaha. Os meus marcadores não são autoexplicativos e até escrevi um post quando os inaugurei. Eles, assim como os templates, não são permanentes. Talvez mude logo, ou talvez isso ainda leve um tempo. Mas mudarei, pois já enjoei deles também.
Mudando de assunto... Já era para ter postado algo sobre o que aconteceu recentemente no Egito. Isso era para ser em outra postagem, mas já tô aqui, né?! Na verdade, só queria comentar o que me chamou mais atenção disso tudo: o povo deu mais uma prova de que, quando unido, é capaz de conquistas importantes. A renúncia do presidente foi uma super conquista! Não sei o que será daquela nação agora, se as coisas vão entrar no eixo. Mas daqui, eu torcia o tempo inteiro para que desse certo - não sei bem o quê -, mas torcia.
As minhas mais positivas vibrações ao povo egípcio!!!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Valentine's Day



O Dia de São Valentim, ou simplesmente Dia dos Namorados, é em alguns países comemorado no dia 14 de fevereiro. No Brasil, o Dia dos Namorados é comemorado no dia 12 de junho, véspera do Dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro para os católicos. Mas faz alguma diferença ter um "dia dos namorados"?

Ronaldo se aposenta


"Um dia de tristeza: Ronaldo pendura as chuteiras" - Isso aí eu ouvi do meu irmão. Tão clichê!

"Em dez minutos, o mundo vai parar" - Algum telespectador via twitter no programa Rede TV Esporte pouco antes de Ronaldo entrar na sala

O Ronaldo joga(va) bem, muito bem. Todo reconhecimento é muito merecido. Porééém (hahaha os "poréns" são, às vezes, cartas na manga de quem discursa, principalmente se for jurado de algum concurso, não acha?) é impressão minha ou rolando uma suuuuper puxada de saco?

"A imprensa está de luto com a despedida do Ronaldo" - repórter do programa Rede TV Esporte

Ele não morreu! Só vai se aposentar. Que drama! Tensão geral foi provocada pela mídia por conta disso. E até eu estava numa expectativa elefante (o uso da palavra "elefante" foi sem querer, juro, foi impensado, espontâneo, mas já que saiu, deixa aí) pela aparição de Ronaldo no CT do Corinthians para anunciar a aposentadoria.
Fiquei comovida com o discurso do Ronaldo. Que ele é um exemplo de perseverança é inegável. E algumas de suas falas revelaram que o fofômeno, digo, fenômeno é também um cara humilde.
Sem cola no Google - e nem preciso, já que a imprensa só fala dele hoje -, o que sei de Ronaldo é que ele foi aclamado "Melhor Jogador do Mundo" três vezes, lançou uma modinha em 2002 com o seu topete horroroso, foi submetido a 8 complicadas cirurgias no joelho podre, um casamento pra lá de escandaloso com Cicarelli e uma... nem sei como dizer... isso que você já sabe com um (ou uma?) travesti hahahaha. Nada contra travestis.
Ele é um ser humano de peso!!!

Ps.: O que significa CT?

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

À deriva

Ah, vou fugir à proposta só um pouquinho. No meu primeiro post, disse que não faria do Dedinho um diário, mas as coisas estão saindo do controle e antes que o desespero tome conta, dou um grito!
Estou de férias desde meados de dezembro e não escrevo por aqui com a frequência que esperava escrever durante as férias.
Se ainda tivesse que escrever uma redação intitulada "Minhas férias" na volta às aulas, diria que apenas 1/3 foi realmente feliz e produtiva. Triste!
Última semana de dezembro. Fiz um workshop de hip hop com uma professora holandesa. Que experiência fantástica!
Janeiro. O contato com as estrangeiras foi incrível! Meu inglês está um tantinho melhor e... caramba! Eu tenho uma amiga russa!!! Hahaha. Encontrei uma pessoa que não via há muitoooo tempo. Bem, isso eu já tenho minhas dúvidas se foi bom. E tenho um amigo novo, muito divertido. Fui ao show do Lenine, e... nossa! Ele é muito bom! Uma presença de palco incrível!
Fevereiro. Começou mal. Profundamente entediada. Angustiada. Decepcionada. E resolvi que vou mergulhar nos estudos. Continuarei no inglês, e vou começar a estudar francês. O novo curso tem duração de seis meses apenas. É um intensivão. Estou tão desorientada que nem pensei se daria conta de estudar duas línguas estrangeiras simultaneamente. Bem, no início não terei problemas porque minhas férias vão até março. A universidade alongou as férias. Achei um exagero deixar para depois do carnaval. Mas quando as aulas começarem, vai ser beeem difícil levar os três cursos de modo satisfatório. Farei o meu melhor! Ocuparei cada segundo do meu dia visando não deixar nenhum inconveniente invadir os meus pensamentos.
Ah, estou melhor! Nada como um desabafo!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Quando está tudo escuro...

... a solução pode ser tirar as vendas!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Além do "Sobre mim" ali do lado



...uma besteira qualquer me arranca risos; o por do sol é sempre um presente; prefiro sentar no chão frio da sala em vez do sofá; gosto de andar descalça em casa; meu cachorro lambe meu pé e eu sinto cócegas; tenho uma rede, livros e boa música em casa; uma relação preocupante com o Divino, mas muito certa de que "não existo" sem o transcendente...
...um paladar ansioso por doces, um cabelo quase inimigo; gosto de estourar plástico-bolha; jogo xadrez sem estratégia; andei olhando para o céu e me esbarrei em alguém que estupidamente disse "fica com a cara pra cima"; tenho cicatrizes de quedas na infância; quis esticar a infância; pouca vaidade; um gosto estranho por blocos de anotações; fiz caratê e não saí da faixa branca...
...tive um diário com cadeado; aperto os botões dos brinquedos nas lojas; guardava livros embaixo do colchão; comia papel quando era criança; sou calorenta; fui atropelada por uma bicicleta; fiz festinha de aniversário para uma boneca; já recebi cartinha de admirador secreto; fui admiradora secreta...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A Hora da Estrela - Clarice Lispector

Bem, subtraí A HORA DA ESTRELA, de C. Lispector, da minha listinha  "não posso morrer antes de ler" porque finalmente eu li.
Acho que ainda não comentei, mas a minha estreia com a literatura de Clarice foi LAÇOS DE FAMÍLIA. Ficou um cadinho abaixo das minhas expectativas! Ou talvez as pessoas fizeram alarde em demasia ao falar de Clarice. Uns contos extraordinários, e outros do tipo "nem cheira, nem fede". Nem li todo.
Incrível é o poder, e até prazer, que ela tem em incomodar! Fabuloso! Gosto do estilo intimista que ela apresenta em seus textos. Intimista demais, talvez por isso incomode.
Sobre A HORA DA ESTRELA, que criaturinha mais "sem vida", Macabéa! Às vezes, tudo que eu conseguia sentir era pena. Sua vida era tão rala, tão sem. Macabéa era a falta. Acredite, me veio agora um sentimento de remorso por dizer isso (coisa esquisita!).
Eu faria com a vida de Macabéa o que não faço com a minha. Muitos anos entregue ao álcool. Talvez 10. Ou eu teria uma cirrose e morria, ou fazia tratamento numa AA (Alcóolicos Anônimos) com terapia de grupo; ia me vangloriar toda vez que conseguisse resistir por uma semana e ser aplaudida. Aos 50, namoraria um rapaz saindo da menor idade. Maca precisa dessas coisas! Não, eu não faria! Deixaria a vida dela ser exatamente do jeito que ela levava. Se não, possivelmente ela não teria uma história para ser lida... sua única "vida".

"É que só sei ser impossível, não sei mais nada. Que é que eu faço para conseguir ser possível?" - Macabéa

Arrepiei!