quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Eu comecei a escrever o meu 1º conto no recente ano passado, não lembro bem se foi em setembro ou outubro, mas isso não importa. Ainda não terminei, e talvez não termine. Humm, tá meio confuso isso, não? Vou começar pelo começo.
Desde março, abril de 2011 que uma ideia pululava na minha caixola. Sabe aquela coisa que não sossega enquanto não acontece? Pois é, até dá dor de cabeça de tanta insistência. As ideias são vivas.
O conto que comecei a escrever nada tem a ver com a ideia inicial. E ela não é carta fora do baralho. Pelo contrário! Cada palavra que eu acrescento ao conto me faz lembrar da ideia que deixei para trás. Eu vou voltar para buscá-la, eu sei. Mas é que de repente esse conto que comecei me pareceu tão urgente. Urgente para a minha vida. Ok, eu exagerei. Mas é por aí, surgiu uma emergência em escrevê-lo. Já assistiu o filme "A Mulher Invisível"? Se já, lembra da cena em que Pedro diz para o amigo que à medida que escreve, a Amanda vai ficando mais longe, se afastando de sua mente? Não é bem com essas palavras, mas é isso que ele diz. Enfim, comecei a escrever o tal conto. É provável que você já esteja impaciente, querendo saber do que se trata esse conto tão emblemático... ah, deixe de pressa que vou chegar lá.
Escrevo onde der. Se penso em uma frase que pode ficar legal, ou lembro de algum evento que não pode faltar na narrativa, escrevo na mão, em guardanapo, gravo no celular, dou um jeito. Me aconteceu uma vez de ter um insight tão bacana que imediatamente baguncei a minha bolsa inteira a procura de uma caneta e um papel. Quando finalmente achei, a tal sacada brilhante tinha fugido. Engraçado que a ideia inicial nunca escapou à mente, embora eu não tenha escrito uma palavra sequer.
O conto que comecei é quase biográfico. Aconteceu sim, mas misturei três histórias, fundi pessoas diferentes num único personagem e acrescentei um tiquinho de ficção também, por isso digo 'quase'. Talvez eu nem devesse fazer essa ressalva rs, um amigo me disse que 'é a minha apropriação da realidade'. Rio toda vez que lembro disso rs.
Acho que não posso dizer mais. Não se zangue comigo, por favor. Vez ou outra, deixarei um trechinho aqui, e deixo à vontade quem quiser postar suas deduções. ;)

4 comentários:

  1. Até agora tô esperando esse conto! Do jeito que vc tá caprichando, acho que será logo um livro! rsrsrs
    Beijo, querida!

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  2. Nossa eu faço a mesma coisa. As vezes a ideia surge e eu escrevo na mão mesmo para não esquecer. Fiquei curiosa para ler esse conto... Esperando os trecho prometidos ansiosa...

    http://mundofabulosodamia.blogspot.com/

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  3. Escrever é um dom. As vezes temos a ideia e não sabemos expressar no papel. As vezes queremos sistematizar as informações, mas não conseguimos. As vezes paramos na metade. Escrever é um dom. Mesmo que vc não consiga terminar esse conto nunca, preserve ele, pois ele é um fragmento da sua vida!
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    obg pelo carinho com o blogestarcomvoce.blogspot.com

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  4. Levantar no meio da noite desesperado, acender a luz em busca de qualquer coisa pra escrever (já fiz na parede, numa emergência). Só assim pra ir dormir sossegado, com a certeza de que no dia seguinte a idéia ficou presa ali.

    Mas não é a idéia que ficou presa. Você ficou preso à idéia.
    Rola pra cá, rola pra lá, começam a surgir coisas.
    Vencido, corre ligar o computador ou "emprestar" algumas folhas do caderno (caso tenha)... Eis uma noite "perdida".

    Não, não é a idéia que ficou presa... rss

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